Axé, poesia, atabaques e internetês
“Gosto de criancas.
Tem aquelas mais espertas, as quietas.
Ateh as mais sapecas sempre dao paz.”
Ateh?
Vah?
Eh?
O poema tem um título em latim “NON OMNE QUOD LICET HONESTUM EST.”, algo exageradamente esnobe pra vir e jogar “eh, vah, ateh” no meio. Nem vou comentar das rimas porque Claudinha sabe mais do que ninguém que rima é essencial para um bom Axé.
O mais engraçado é a descrição que o portal da Globo deu ao texto:
“Claudinha Leitte adentrou um outro campo da criação artística humana”.
Criação artística “humana”. Me fez lembrar da criação artística animal. Sabe quando dão um pincel e um papel pra um chimpanzé e ele pinta uma banana? Alguém deu um lápis e um papel pra Claudinha. A diferença é que depois não jogaram um torrão de açúcar na cabeça dela batendo palmas e dizendo “Parabéns!”, como fazem no zoológico.
Atualização: a pedidos, a matéria com o poema na íntegra. Não deixe de ler os comentários!
Marcadores: Brazirzão, Burrice, Celebridades, É o Fim, Palhaçada
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial