sexta-feira, junho 15, 2007

Capeto

Tá, vamos lá. Vocês lembram da Pakalolo? Aquela grife do início dos anos noventa, era toda colorida, os arcos de cabeça combinando com elástico eram o máximo, as pulseirinhas fluorescentes, as bandanas... Pakalolo era colorida, surf, tropical. Era cafona também, mas na época eu tinha doze anos e não me importava em usar uma jardineira toda florida em patchwork para ir ao cinema. Mas eu tinha doze anos. Esse espírito está na coleção da Isabela Capeto. E eu sei que a marca não é para garotas de doze anos. Hã?

Eu juro por tudo o que é mais sagrado que eu tinha uma calça IDÊNTICA a essa, e era da Pakalolo. Eu usava para ir nas "brincas" e dançar ao som de Double You. Esse revival, really, não é necessário. Aquela já foi uma época traumática para mim, tanto no fracasso com os garotos como com as roupas que eu usava. Ehn.


Sabe? Veja, sem caimento, torto. Esquisitíssimo. Parece roupa de tia velha hippie, que aparece na sua casa e começa a comentar sobre feng shui. Te presenteia com incensos de patchouli. E reutiliza garrafas pet pra fazer vasinhos na janela da cozinha. Não que haja algo de errado com isso, mas não é lá um perfil de roupa que considero interessante.

Patchwork. Vou ser honesta. Difícil. Difícil. Difícil. Tão difícil que esse não é fácil de usar. Parece um balão de festa junina, feito de papel crepom, por uma criança estrábica e daltônica. Uhn.

E, eu preciso mostrar o que eu gostei. Olha:

Fofo, nesse ela se deu bem. O vestido está um doce, amei. Eu só dipenso a jaqueta.

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