sexta-feira, julho 13, 2007

Bodas e bundas

BBB casando. Você viu na TV, nos jornais, nas revistas. O programa acabou mas eles aproveitam até a última raspa do prato de feijão aguado para fazer "sucesso". E nós é que sofremos vendo isso:


O que é este pedaço de rede de pescar manjubinha no vestido hein meu amor? Quem pregou isso aí? Acabou o tecido? Tá com medo de pernilongo? E eu odeio noiva com vestido de uma manga só. Digam o que quiserem, eu acho cafona.

Aí me vem isso:
Vestido de festinha de debutante no Clube Recreativo de Quixambó. Enche de fuxico, de retalho, joga uma saia preta rodada (pra dançar forró a noite toda). E a meia calça fumê? Tava frio gente! É impressão minha ou essa roupa fez a moça ficar com um formato de croquete?


ARGH! Argh. Primeiro, antes de tudo. Que porra de foto é essa? É a noiva? Que...mas...hã? Isso é um casamento um um pancadão do "bonde das piroca doida"? A fia não fecha as pernas nem no próprio casamento. Agora: tubinho de paetês lilases e tule branco na barra. Típica fantasia de sereia daquela escolinha de balé da periferia. A sensação que dá é que essa moça foi atacada por uma alcatéia a caminho da festa. Os lobos destroçaram a fantasia de sereia. E ela foi dançar funk.

Eu não entendo o que acontece aqui. O decote é absolutamente nojento para um casamento dentro da Igreja. Isso é falta de respeito, primeiro, com o significado da cerimônia e depois para com a moda. Mas meus amores, é ex-BBB, o que eu posso esperar? Decência e aptidão à formalidade? Não né? Não espero nada. Ah sim, espero isso, um vestido horrendo feito de papel crepom molhado, acompanhado de meia-calça brilhosa e um sapato da Ramarim Modas. Descontando esse pedaço de cobertor Parahyba que ela chama de estola então, hu hu hu.

Mas fica pior? Veremos;

Quando um colchão de espuma começava a rasgar, a gente lá em casa costumava a mandar reformar. É que criança em casa fica brincando de dar cambalhota no colchão e rasga a cobertura. Então mamãe mandava a costureira fazer uma capa. Grandes memórias de meus ensaios de piruletas estilo Didi Mocó, vou te contar... E qual não foi minha a emoção em ver o tecido do meu saudoso colchão lá de casa assim, de repente!
Valeu Fani, obrigada pela memória viu! Boas recordações!

Opa, fia que é isso?
Ah sim, claro, casamento de alto nível. Ela resolveu mostrar a prochaska. Entendo. Se a noiva pode, você pode também. E deve.

Pra encerrar, o bolo. O ofurô onde os dois trocaram as primeiras carícias genitais. O amor é uma coisa sagrada, não é minha gente?

Acho que escorreu uma lágrima aqui no canto do meu olho...
Maldito ar-condicionado. Vou pingar Lerin.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial