terça-feira, janeiro 16, 2007

Chora cuíca

Olha eu não sou fã de carnaval. Eu prefiro dançar disco music tomando um dry martini do que rebolar e suar ao som de "Aô meu povo de Vila Isabel, pimba, pimba... Veio de um navio negreiro, xangô eiáiá...". Mas é questão de gosto. A análise das fantasias eu deixo pra os comentaristas da Globo 'É são muitas penas coloridas e cristais Swarovsky".
Eu não acho que mulheres vestidas como aves exóticas com uma mutação genética que lhes confere peitos monumentais e uma bunda maciça seja algo sexy, mas ei, a Globeleza está aí - inclusive devo expressar meu constrangimento de ver aquela menina "ornada" com fios de arame banhados em glitter em plena tarde de sábado.
Mas sabe, ela é bonita, tem desenvoltura. É preciso, pela semântica carnavalesca, que uma madrinha de bateria tenha sensualidade suficiente para encantar os "membros" da bateria, para que estes toquem com mais ênfase seus instrumentos.

Preta Gil é a madrinha da Mangueira. E todo mundo está torcendo nariz, afinal de contas, ela não tem o naipe das madrinhas famosas.

Eu estava até partilhando da idéia de que com classe e sensualidade, qualquer mulher gordinha consegue ser atraente.

Mas, o que falar pra você agora?

Tirem as crianças da sala?


A foto não mostra muito, mas nenhum dos homens atrás está prestando atenção na "requebrada".

Eu acho que a bateria da mangueira vai afundar neste carnaval.

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